Eu tenho esse disco. Não sei o nome dele, só sei o nome do autor que se transformou em um ícone em uma época muito difícil. Conheci a música de Geraldo Vandré cedo, em 80 e alguma coisa, devia ter no máximo 6 anos. Meu pai, amante da história, do período militar e politizado me explicou muito. Na época eu me referia à música, como "a música que foi proibida".
A composição inteira de "Pra não dizer que não falei das flores" tranformou-se em hino da resistência contra o governo militar, em especial, seu refrão:
" Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer"
A música esteve presente no festival de música de 68, ficando em segundo lugar, perdendo para a canção "Sabiá" de Chico Buarque e Tom Jobim. A versão do disco, é ao vivo. As pessoas xingavam os jurados, aos gritos de "é marmelada! é marmelada!" e Vandré calmo, disse: "A vida não se resume em festivais" e começou a cantar. Vira e mexe eu uso essa frase.
Fica três músicas como dica: "Pra não dizer que não falei das flores" e "Porta Estandarte", as duas do Geraldo Vandré e "Sabiá" do Chico Buarque e Tom Jobim.
quarta-feira, agosto 02, 2006
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Postado por fred às 5:43 PM
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